Publicada em 20 de Julho 2017.
É muito comum, receber no consultório, pacientes que necessitam da Toxina Botulínica ou Preenchedores Faciais, seja para fins terapêuticos ou estéticos ou para fins funcionais. É importante lembrar que desde o ano passado, o CFO – Conselho Federal de Odontologia autorizou a utilização da Toxina Botulínica e dos Preenchedores Faciais pelo cirurgião-dentista, para fins terapêuticos, funcionais e/ou estéticos, desde que não extrapole sua área anatômica de atuação.
Só que desde então, muitos profissionais da área têm dúvidas sobre qual procedimento aplicar e em que situações ele deve ser aplicado. Em primeiro lugar, é importante lembrar que realizar uma boa anamnese para detectar possíveis contraindicações do seu paciente é fundamental, para aí então analisar qual procedimento aplicar em cada caso.
Quando trata-se da Toxina Botulínica, podemos dizer que ela atua na diminuição da tensão muscular e pode ser utilizada para diversas finalidades na área. Um dos seus principais benefícios é controlar o bruxismo, situação que se caracteriza pelo apartamento ou ranger de dentes enquanto dorme. Você pode explicar para o seu paciente que a vantagem em relação ao tratamento tradicional é que, diferentemente das placas noturnas, que podem gerar desconforto ao descanso do paciente, a Toxina não causa incômodo. A substância também pode ser aplicada no controle das próprias dores de cabeça secundárias ao bruxismo.
Mas ela pode ser utilizada em outras situações, como no tratamento corretivo das assimetrias de face (ligadas à hipertrofia dos músculos da mastigação), da exposição gengival acentuada (quando o indivíduo sorri, a sua gengiva é exposta excessivamente), do sorriso assimétrico, do controle de alguns tipos de sialorreias (salivação em excesso) e das dores orofaciais ligadas à disfunção da articulação temporomandibular (DTM muscular, caracterizada pela fadiga dos músculos da mastigação). Além disso, pode também ser aplicada com fins preventivos, como em implantes de carga imediata e reabilitações estéticas, entre outras possibilidades.
Já os Preenchedores Faciais podem ser aplicados na correção do buraco negro, por exemplo, que é quando ocorre a perda da gengiva entre os dentes. Também atua diretamente na melhora dos sulcos labiomarginais ou labiomentonianos, amenizando e/ou acabando com as rugas formadas entre os cantos da boca e o queixo, e as horizontais e abaixo do lábio inferior. Os Preenchedores Faciais também são indicados para a remodelação de lábios, auxiliando na melhora do selamento labial e do sorriso e na remodelação da comissura labial, afim de evitar aparição de micoses no ângulo da boca.
Por serem injetáveis,
a confusão mais frequente é achar que o mecanismo de ação da Toxina Botulínica
e do preenchimento é o mesmo, mas não é. Em suma, a Toxina Botulínica age
paralisando o músculo, ou seja, ela impede a contração muscular, que é o que
forma a ruga. E para aquelas que já existem, a aplicação suaviza os vincos. Já
o preenchimento, como o próprio nome diz, preenche o volume perdido de
determinadas áreas da face e melhora visivelmente o contorno do rosto,
atuando, consequentemente, na redução da flacidez.
Na hora de explicar para seus pacientes a diferença, lembre-se que na prática, a Toxina Botulínica traz naturalidade e um ar descansado ao rosto. Os Preenchedores Faciais, por sua vez, agem dando volume à pele e reduzem a flacidez.
Se você
Cirurgião-Dentista, tem dúvida na hora de comprar Toxina Botulínica ou
Preenchedores Faciais, no que diz respeito às marcas e quantidades, fale com a
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