Publicada em 01 de Junho 2018.
Todos os anos, cerca de 13 milhões de
novos casos de câncer surgem no mundo. Muitas destas pessoas não resistem ao
tratamento e acabam morrendo, em função da descoberta tardia ou até mesmo não
descoberta.
Por isso, é muito importante que você,
profissional da Odontologia, esteja atento aos sinais e sintomas e incentive seu
paciente a fazer visitas regulares ao dentista.
Nem sempre é fácil detectar o câncer
bucal. A doença pode se apresentar mais de 200 maneiras diferentes. Mas
primeiro é preciso entender o que é o câncer bucal...
O que é o câncer bucal?
Câncer bucal é um tipo de câncer
que geralmente ocorre nos lábios, geralmente nos lábios inferiores, dentro da
boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares.
É mais frequente em homens, após os 40 anos de idade.
Se o câncer bucal não for
detectado precocemente, pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua
remoção) à radioterapia ou quimioterapia. Uma das razões pelas quais este
prognóstico é tão negativo é o fato dos primeiros sintomas não serem
reconhecidos de imediato. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do
tratamento.
Causas
O fumo e o álcool
são os principais fatores de rico para o desenvolvimento dessa doença. É
fundamental que você alerte seus pacientes sobre a importância de não consumir
excessivamente bebidas alcoólicas e cigarro. Lembre ainda de alertar aos pacientes que já receberam o
diagnóstico e continuam fazendo uso do cigarro e álcool, de que essa atitude
faz com que o tratamento se torne menos eficaz.
Como a
cirurgião-dentista pode ajudar o paciente?
Como
já falamos, o quanto antes for diagnosticada a doença, mais chances a pessoa
terá para se curar. Enquanto cirurgião-dentista, explique ao seu paciente que
ele deve ter bons hábitos de higiene bucal, ir ao dentista, no mínimo, 1 vez a
cada 6 meses e realizar um autoexame, ao menos, 2 vezes ao ano. Você poderá
auxiliar seu paciente neste exame, orientando que ele observe alguns aspectos,
como feridas com dificuldade de cicatrização, nódulos ou caroços ou áreas
avermelhadas, se possui mau hálito persistente ou mudança de voz ou na
respiração. Também é necessário que este exame seja feito em local iluminado,
diante do espelho.
Outra
dica é observar se o paciente se queixa de dores seguidamente ou tenha
observado alguma mudança na boca. Caso exista qualquer um desses sintomas, o cirurgião-dentista
também poderá fazer raios-x e ressonâncias, a fim de fazer um diagnóstico mais
preciso. Um exame médico também é fundamental neste processo, completando a
análise e diagnóstico. Você tem papel fundamental, esteja sempre atento.
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