Publicada em 19 de Maio 2020.
O COVID chegou trazendo inúmeras mudanças na vida das pessoas, das empresas, dos consultórios e das clínicas odontológicas. E, até que não se tenha uma cura, medicação ou vacina para esta doença, teremos que nos adaptar a ela.
Diante disso, alguns procedimentos terão que ser repensados.
1 - Perguntas ao paciente antes da consulta:
- Apresentou algum sintoma de gripe nos últimos 14 dias?
- Convive ou teve contato com alguém com estes sintomas?
- Tem mais de 60 anos?
Se a resposta for "sim" para as três perguntas, o ideal é agendar após 21 dias.
2 - A consulta e sua entrevista:
Deverá ser sempre com hora marcada e sem apertos de mão.
O paciente deve, logo na entrada, passar seu sapato numa solução de hipoclorito de sódio a 1% e vestir os propés que serão descartados na saída.
Verificar, com termômetro infravermelho, se o paciente tem febre acima de 37,8° por mais de dois dias, dores de cabeça, garganta, musculares e fraqueza, coriza, perda do paladar e olfato, tosse seca, falta de ar e dificuldade para respirar.
O paciente deve vir preferencialmente sozinho, utilizando sua máscara e com todos os cuidados de limpeza e higiene.
As consultas devem ser espaçadas, sugerindo um intervalo de 20 minutos entre um paciente e outro, ou de até 2 horas, dependendo do procedimento e materiais utilizados pelo dentista, como aerossol, ultrassom, jato de bicarbonato, e outros que possam contribuir para espalhar o vírus.
Todas as peças devem ser higienizadas com álcool 70 e esterilizadas entre um paciente e outro.
Além da lubrificação das canetas, barreiras com filme de PVC e bomba à vácuo.
3 - Limpeza do consultório e salas:
A limpeza deve ser geral. O chão deve ser limpo com hipoclorito de sódio ou quaternário de amônio e, dentro da sala, pode-se utilizar um spray de quaternário de amônio e deixar agindo no ar por 10 a 15 minutos.
4 - A paramentação do dentista e sua equipe:
Ao chegarem no consultório, tirar a roupa da rua e colocar um pijama cirúrgico e todos os E.P.I.
O dentista deve se concentrar na boca do paciente e as auxiliares (que estarão usando todas as E.P.Is necessárias) realizam os demais procedimentos de instrumentação.
5 - Procedimentos finais:
É nesta fase que o contágio pode acontecer então, muito cuidado. A máscara deve ser retirada por último e sempre pelos elásticos, nunca pela parte frontal que pode estar infectada.
A limpeza e higienização do ambiente, do dentista e das auxiliares deve ser geral.
Lembre-se: todo cuidado é pouco.
Fonte: Anvisa - Nota Técnica n.04/2020.
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